Charla Tradicionalista
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LETRAS DE MÚSICAS

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Mensagem por ivan matias Qui Set 09, 2010 4:57 pm

METENDO FICHA
Mauro Moraes

Eu colho aquilo que planto
Cuidando do campo
Mateando pelo galpão...
E levo a vida de arrasto
Tocando pro gasto
Proseando com a criação!
Eu baldo as visitas lá fora
Botando pra fora
As mágoas sem serventia...
E ainda junto nos bastos
Os mesmos cavalos
Que encontro pelas porfias!
Com as rodilhas abertas
A armada do laço,cai sobre a anca...
E a alma enche a gambeta
Com todas as letras,campeando por conta!
Amada o tempo é feio
E anda de "renguea-cusco"
Cortando pelo meio
Um coração gaúcho...
E a gaita xirú veio
Num vale quatro amigo
Anda de peito inflado
Amadrinhando o ouvido!

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Mensagem por ivan matias Qui Set 09, 2010 5:32 pm

DO FUNDO DA ALMA
Mauro Moraes

A lágrima que por engano,
entristece o canto,
que em outros tantos,
fas de um quebranto,
parelha a canga sem machucar...
No fundo ri da minha cara,
incendeia a alma,fazendo farra
arrumando a sala,
quando a saudade vem conversar...
Um dia quem sabe me sirva um mate,longe de casa,
talves,Posadas,ao entardecer,
onde houver um rio,
um sapucay,uma cordeona,
um guitarreiro,''hay''por inteiro,um chamamê!
A lágrima trouxe consigo amigos,
me encharcou o rosto e tirou retrato,
me chamou de ''louco'' entre um tango,
um''rango'',uns livros,
o troço é o destino ir tocando o gado...
-Que eu virei o barco, Mas voltei a nado!

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Mensagem por ivan matias Sex Set 10, 2010 11:32 am

SOBRA-CAVALO
Mauro Moraes

Meu mate é rancho compadre,
é o gado solto no pasto,
é a tropa no campo o cusco no pátio...
Meu mate é a carne no fogo,
um toco de lenha,
é o guacho da ovelha chateando o cavalo!
Meu mate é a saudade lambendo a gamela,
é onde o violão pergunta por ela,
é a vaca no milho depois de dar cria,
é rima no ouvido ganhando seu dia...

É o sul na minha cara tirando um costado,
é o jeito do pago gostar do que faço...
Não uso chapéu sem barbicacho,
pra mim o mudéu é um tiro de laço
enchendo a pealo o meu coração...
É a troca de aperos, patrão e peonada,
pra mim judiaria é novilha encerrada,
é a vida alienada mapeando o galpão!
Eh...de vez em quando, sobra-cavalo,
e eu ato na soga o destino!

Meu mate é um livro, um amigo,
um pouco de tudo,
é a prosa a tardinha com os olhos pro mundo!
Meu mate é a mão,a palavra,
um fio de bigode,
é a vida tocando do jeito que pode!

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Mensagem por ivan matias Sex Set 10, 2010 12:14 pm

VOLTEADA
Mauro Moares

Na garupa do meu flete
Tropeando as cismas que apeei
Galopo a ira dos bretes
E a vida que eu quero bem...
Na solidão das canhadas
Na apuração da campanha
Afirmo o tranco na estrada
Onde a razão me acompanha!

Recolutando bem despacito
Reminiscência quer me sobraram
Acalentando pra o meu cambicho
A dor que sinto desconsolado!

Se vai, a vida se vai,
Enrodilhando os aperos
Que há tempos não uso mais...
Se esvai, a vida se esvai,
Arrocinando a saudade
Daquelas tardes no Rio Uruguai!

Rebolqueado no potreiro
Cabresteando a várzea grande
Gineteio pros dois lados
O mundo que vai por diante...
Que fas do rumo volteada
Da lida poncho assoleado
Enveredando por frestas
Mescladas de sonhos e afagos!


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Mensagem por ivan matias Sex Set 10, 2010 1:12 pm

BUSCANDO ALGUÉM
Ildo Marcio

Esta vida na campanha
Não sobra tempo pra nada
Quando chega a madrugada
Fico cantando as estrelas...
Por não ter um grande amor
Aprendi a ser sozinho
Nesta sina de andejo
Vou andando de mansinho
E por conta do destino
Eu espero a minha flor

Galopa, galopa meu pingo
Um dia alguém vou encontrar
Galopa, galopa meu pingo
Nesta procura sei que vou achar

Pro meu destino de peão
Me arrumo bem a preseito
Bem largado do meu geito
Não incomodo niguém...
O baio da lida
É o parceiro de respeito
Sinuelo e aragano
Levo o Rio Grande no peito
E por conta do destino
Um amor busca também























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Mensagem por Henrique Jahn Sex Set 10, 2010 4:15 pm

"Regalo"
Cesar Oliveira e Rogério Melo

"Trago esse xote
Que é pra entregar de regalo
Pra quem gosta de cavalo
De ginetiada e bailão"

"E vamos se balançando
num xote veio crioulo
é dois pra lá, dois pra cá
e uma voltinha moçada"

Xote crinhudo...
Da pampa velha grongueira
Costeando na botoneira
Num surumgo de galpão
De um jeito antigo
Aquerenciado na fronteira
Curtindo nas bebedeiras
Oitavadas no balcão

Xote sem sono...
Cusquilhoso e retovado
Que por ser abagualhado
O nego ajeita com calma
E noite adentro
Floreia e tapa de grito
Porque além de ser bonito
Te juro faz bem pra alma

Trago esse xote
Que é pra entregar de regalo
Pra quem gosta de cavalo
De ginetiada e bailão
E pra os que gostam
De um romance proibido
Desses de beijar escondido
Na penumbra do salão

Xote terrunho...
Moldado no rebuliço
Mas que tem o compromisso
De manter a tradição
De vez enquando
Se arrasta batendo garra
Depois se amansa e esbarra
Erguendo terra do chão

Xote dos "nosso"
Da gente buena e campeira
Criada pelas pradeiras
Que se garante no embalo
Se derem cancha
Arrocina a evolução
Pois hay que tranca o garrão
Depois se bota o pealo










Última edição por Henrique Jahn em Sex Set 10, 2010 4:30 pm, editado 1 vez(es)

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Mensagem por Henrique Jahn Sex Set 10, 2010 4:24 pm

"Os loco Lá Da Fronteira"
Cesar Oliveira e Rogério Melo

Não "afrouxemo" nem nos "lançante"
Pois "semo" loco de dá com um pau
"Cruzemo" a nado se o rio não dá vau
Neste mundo "véio" flor de cabuloso
E o "mala bruja" quando esconde o toso
Nós "esporiemo" bem no sangrador
Em rancho de china, se "campiemo" amor
"Entremo" sem sono e "garantimo" o poso

"Semo" medonho no cabo da dança
"Gostemo" mesmo é de bochincho grosso
Que é pra sair tramando o pescoço
Ao trote largo nalguma rancheira
E bem "campante", levantando poeira
Coisa gaúcha, vício de campanha
"Limpemo" a goela num trago de canha
Pois "semo" loco lá da fronteira

Refrão:
"Semo" bem loco...Loco de Bueno
Mas "temo" veneno na foia da faca
Quando o sangue ferve, e "viremo" a cabeça
Por Deus, paysano...! Ninguém ataca

Nós "semo" loco lá da fronteira
De raça tranqüila, mas de pouca cincha!
E de vereda quando o lombo incha
Saiam de perto, que a xucreza é tanta
Cremo em "percanta" que seja "percanta"
"Apartemo" os "maula" pra outra invernada
E a nossa bebida mais sofisticada
É canha gelada, num "samba com fanta"

Nós "semo" loco, mas não "semo" bobo
"Semo" parceiro de quem é parceiro
Nas horas brabas e no entrevero
Nunca "dexamo" um amigo solito
Pode ser feio... pode ser bonito
Mas é nosso jeito de levar a vida
Por ser de campo e por gostar da lida
É que volta e meia nós "preguemo" o grito.



Última edição por Henrique Jahn em Sex Set 10, 2010 4:29 pm, editado 1 vez(es)

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Mensagem por Henrique Jahn Sex Set 10, 2010 4:25 pm

"Pra Bailar De Cola Atada"
Cesar Oliveira e Rogério Melo

De vereda me acomodo
Se de um baile, sinto o cheiro,
Sacudo o pó da mangueira
Lá no açude no potreiro
Encharco de amor gaúcho
A estampa de um peão campeiro
Porque sei que na minha terra
Dá pra confiar nos gaiteiros

Pra bailar de cola atada
Campeio a volta do mouro
Um par de esporas prateadas
Saio beliscando o couro,
Levo na alma a esperanca
De hoje"enfrena" o namoro
E um "três oitão" "das confiança"
Pra"causo" algum desaforo.

Vou tirar A china mais linda
Pra bailar de cola atada
E se não souber dançar
Ensino e não cobro nada.
Depois que meto o cavalo
Seja lá o que Deus quisé
Pois sou do tempo que os "home"
Ainda gostavam de mulher.

A "cordeona" dá um gemido
A polvoadeira levanta
Eu já de pala encardido
Arrasto o pé na "bailanta"
Vou cochichando no ouvido
Meus segredos pra percanta
E bem "campante" convido
Pra toma um "samba com fanta"

Se "debruçemo" na copa
E ali "troquemo"uns carinhos
Com juras de amor eterno
Ninguém quer morrer sozinho,
Não me tenteia morena
Que tu é flor cheia de espinho
E eu "to" louco de vontade
De te arrastar pra o meu ninho.

Vou tirar china mais linda...



Última edição por Henrique Jahn em Sex Set 10, 2010 4:28 pm, editado 1 vez(es)

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Mensagem por Henrique Jahn Sex Set 10, 2010 4:27 pm


"Lá Na Fronteira"
Cesar Oliveira e Rogério Melo

Lá donde o campo enfrena o dia, abrindo o peito
No velho jeito de tirar zebú da grota
Se ata espora pra um torão de fundamento
Passando um tento, embaixo do taco da bota

Lá donde o touro mais veiaco tem costeio
Um par de arreio é ferramenta de valor
A vaca xucra esconde a cria na macega
E cavalhada não nega, que por lá hay domador
A vaca xucra esconde a cria na macega
E cavalhada não nega, que por lá hay domador

Lá donde as penas se transformam em melodias
Na campeira sinfonia de coscorra e nazarenas
Almas antigas rondam galpões nas estâncias
Pois são grandes as distâncias e as saudades tão pequenas

Lá donde ainda ecoa forte um venha, venha
Chamando a tropa, no reponte das auroras
A bagualada segue atrás da égua madrinha na velha estrada da linha, serpenteando tempo afora
A bagualada segue atrás da égua madrinha na velha estrada da linha, serpenteando tempo afora


Lá na fronteira, os tajãs por contingêngia
Contrabandeiam querência, ora pra um lado ora pra outro
Se ganha a vida a casco e braço nos varzedos
Se aprende cedo a ensiná a lida pra um potro

Lá na fronteira, na amplidão das invernadas se termina a campereada, quando o sol apaga as brasas
Então se volta, a trotezito, assoviando
Pra matear junto da china num jardim defronte as casa
Então se volta, a trotezito, assoviando
Pra matear junto da china num jardim defronte as casa


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Mensagem por Henrique Jahn Sex Set 10, 2010 4:34 pm


"Batendo Água"
Luiz Marenco

Meu poncho emponcha lonjuras batendo água
E as águas que eu trago nele eram pra mim
Asas de noite em meus ombros sobrando casa
Longe "das casa" ombreada a barro e capim

Faz tempo que eu não emalo meu poncho inteiro
Nem abro as asas da noite pra um sol de abril
Faz muitos dias que eu venho bancando o tino
Das quatro patas do zaino pechando o frio

Troca um compasso de orelhas a cada pisada
No mesmo tranco da várzea que se encharcou
Topa nas abas sombreras, que em outros ventos
Guentaram as chuvas de agosto que Deus mandou

Meu zaino garrou da noite o céu escuro
E tudo o que a noite escuta é seu clarim
De patas batendo n'água depois da várzea
Freio e rosetas de esporas no mesmo trim
Falta distância de pago e sobra cavalo
Na mesma ronda de campo que o céu deságua

Que tem um rumo de rancho pras quatro patas
Bota seu mundo na estrada batendo água
Porque se a estrada me cobra, pago seu preço
E desabrigo o caminho pra o meu sustento
Mesmo que o mundo desabe num tempo feio
Sei o que as asas do poncho trazem por dentro


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Mensagem por Henrique Jahn Sex Set 10, 2010 4:36 pm


"Pra O Meu Consumo"
Luiz Marenco

Têm coisas que tem seu valor
Avaliado em quilates, em cifras e fins
E outras não têm o apreço
Nem pagam o preço que valem pra mim

Tenho uma velha saudade
Que levo comigo por ser companheira
E que aos olhos dos outros
Parecem desgostos por ser tão caseira

Não deixo as coisas que eu gosto
Perdidas aos olhos de quem procurar
Mas olho o mundo na volta
Achando outra coisa que eu possa gostar
Tenho amigos que o tempo
Por ser indelével, jamais separou
E ao mesmo tempo revejo
As marcas de ausência que ele me deixou..

Carrego nas costas meu mundo
E junto umas coisas que me fazem bem
Fazendo da minha janela
Imenso horizonte, como me convém

Das vozes dos outros eu levo a palavra
Dos sonhos dos outros eu tiro a razão
Dos olhos dos outros eu vejo os meus erros
Das tantas saudades eu guardo a paixão

Sempre que eu quero, revejo meus dias
E as coisas que eu posso, eu mudo ou arrumo
Mas deixo bem quietas as boas lembranças
Vidinha que é minha, só pra o meu consumo...


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Mensagem por Henrique Jahn Sex Set 10, 2010 4:39 pm

"No Desdobrar Das Auroras"
Cesar Oliveira e Rogério Melo

Hoje o sol nasceu mais cedo
Pra o índio da recolhida
Que trouxe mala extendida
Junto a um primeiro clarão
Faz parte da obrigação
E o cuera que não se entrega
Tenteando grito de pega
Já vem de buçal na mão

Sou criado recoluta
Sou da costa do banhado
Por isso é do meu agrado
Cortar o rastro da sorte
Ir de encontro ao vento norte
Quebrar meu chapéu na nuca
Pois a vida me cotuca
Pra ser parceiro da morte

Dá gosto quando a tropilha
Sente o guiso e vira à frente
Florindo os olhos da gente
Que já nasce pra os arreios
E crescem frenando anseios
No desdobrar das auroras
Quando as vozes das esporas
Fazem tantos garganteios
Fazem tantos garganteios

Da gosto quando a tropilha
Sente o guiso e vira à frente
Florindo os olhos da gente
Que já nasce pra os arreios
E crescem frenando anseios
No desdobrar das auroras
Quando as vozes das esporas
Fazem tantos garganteios
fazem tantos garganteios

Meu mundo é um galpão de estância
Meu pingo é um flete de guerra
Que pisa firme na terra
Quando venho armando o laço
Meu destino eu mesmo faço
E ao santo padre eu entrego
Sei que algum dia eu sossego
Mas não vai ser por fracasso

Dá gosto quando a tropilha
Sente o guiso e vira à frente
Florindo os olhos da gente
Que já nasce pra os arreios
E crescem frenando anseios
No desdobrar das auroras
Quando as vozes das esporas
Fazem tantos garganteios
Fazem tantos garganteios

Dá gosto quando a tropilha
Sente o guiso e vira à frente
Florindo os olhos da gente
Que já nasce pra os arreios
E crescem frenando anseios
No desdobrar das auroras
Quando as vozes das esporas
Fazem tantos garganteios
Fazem tantos garganteios


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Mensagem por ivan matias Sex Set 10, 2010 4:49 pm


Sem "paia" E Sem Fumo
Mano Lima

Sem "paia" e sem fumo e com o fosfe molhado, meio atrapalhado eu deixei da mulher
Um dente cariado me dando fisgada e uma unha
encravada no dedão do pé
Um dente cariado me dando fisgada e uma unha encravada no dedão do pé

Ando pior que o finado tatu quando deu o sururu deixei rancho e panela
Pato, galinha e marreco "inté esses insetos eu deixei com ela
Pato, galinha e marreco "inté esses insetos eu deixei com ela

De bem de raiz só restou meu cavalo, mas tão azarado que vou lhe contar
Criava porco, daqueles vermelhos, um gringo granjeiro a donde eu fui posa
Criava porco, daqueles vermelhos, um gringo granjeiro a donde eu fui posa

Se dá o seguinte sucessivamente me veio na mente um bando de porco
Me levantei ao cantar do galo fui ve meu cavalo já encontrei só os ossos
Me levantei ao cantar do galo fui ve meu cavalo já encontrei só os ossos

Cada leitão tem a sua teta disse o Dom Ernane no velho Martim
Mas minha teta é seca ou então tem algum malandro que mama por mim
Cada leitão tem a sua teta disse o Dom Ernane no velho Martim
Mas minha teta é seca ou então tem algum malandro que mama por mim
Mas minha teta é seca ou então tem algum malandro que mama por mim
Mas minha teta é seca ou então tem algum malandro que mama por mim


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Mensagem por ivan matias Sex Set 10, 2010 4:56 pm


Destino De Peão
Mano Lima

Hoje é domingo e encilhei o estradeiro
já botei água de cheiro,
não me falta quase nada
Saio ao tranquito no meu trajinho sem luxo
pois assim faz um gaúcho
que vai ver sua namorada.

Trabalhei o mês inteiro,
encilhei muito aporreado
Consertei todo o alambrado,
lá na invernada do fundo
Sentia fundo a sinfonia dos bichos,
para aumentar o cambicho,
com a flor mais linda do mundo.

Queria tanto dar um presente pra prenda
Ponta de gado, fazenda,
um montão de coisas mais
Dizer palavras, que sei e penso em segredo
e que só em pensar tenho medo
por isso não sou capaz.

Eu até tive pensando em construir um ranchinho
nem que seja pequeninho,
já dormi muito em galpão
Se ela quisesse, que coisa linda seria
à Deus agradeceria, o meu destino de peão.

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Mensagem por ivan matias Sáb Set 11, 2010 1:55 pm

Ave Maria
Mano Lima

“Boto minha lama de joelho pra cantar esta canção
Levo a mão no sombreiro e atiro um beijo bem pra cima
E peço a benção divina à todos os Santos e Santas
Que abençoe este troveiro e que perdoe minha ignorância.”

Sou um homem de canto triste que canta pra não chorar
Talvez ninguém acredite na razão de meu cantar
Quando um pássaro canta entre o céu e o capim
Quando abro minha garganta minhas penas cantam assim
(Ave Maria rogai por mim, Ave Maria rogai por mim
Ave Maria rogai por mim se vai meu canto entre o céu e o capim)

“Brotei da carne do campo pra cantar paz e amor
Senhor abençoai meu canto eu te peço por favor
Pra que meu versos consiga ter luz e felicidade
E neste resto de vida não cante mais a saudade.”

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